O futuro do trabalho está mudando: você está pronto para gerenciar times mistos de colaboradores e freelancers?
- Flavio Pimentel
- 30 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 2 dias
A dinâmica do trabalho está mudando rápido. As empresas enfrentam desafios crescentes para atender à demanda por conhecimento especializado, e muitas vezes, o desenvolvimento interno dos times não acompanha essa velocidade. Nesse contexto, cresce a contratação de freelancers altamente qualificados para projetos específicos, um fenômeno que não se restringe ao outsourcing tradicional ou contratos temporários.

Pesquisas apontam que até 2025, cerca de 40% da força de trabalho será composta por freelancers, especialmente entre as gerações Z e Millennials. Historicamente, a gestão dessas forças de trabalho assumia que não era necessário se preocupar com cultura organizacional ou outros aspectos comuns na gestão de colaboradores internos. No entanto, essa abordagem está mudando, pois o sucesso de um projeto depende cada vez mais do envolvimento emocional e da sinergia entre equipes internas e externas.
O maior desafio para as lideranças é garantir que freelancers compartilhem da mesma visão e valores corporativos sem que se imponham a eles os mesmos interesses de desenvolvimento de carreira que um colaborador interno teria.
O foco precisa estar em promover um ambiente colaborativo, onde ambos os grupos trabalhem em equilíbrio, aproveitando a expertise dos freelancers não apenas para aumentar a capacidade produtiva, mas também para impulsionar a inovação.
Isso requer uma nova abordagem na gestão: desenvolver habilidades para integrar freelancers ao ecossistema da empresa, sem perder de vista que suas necessidades e motivações são diferentes. Além disso, é essencial entender os impactos que essa nova dinâmica pode ter na regulamentação do trabalho e nos benefícios exigidos pelos diferentes tipos de profissionais.
Outro ponto relevante é a forma como o ambiente de trabalho deve ser projetado para fortalecer a colaboração e as trocas entre equipes. A política do trabalho híbrido, por exemplo, pode impactar diretamente essa dinâmica, tornando ainda mais crucial a capacidade de medir os comportamentos das pessoas nos espaços de trabalho.
Afinal, entender como os profissionais interagem e colaboram é tão importante quanto analisar a ocupação física dos escritórios.
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